A coral-verdadeira, que pertence ao gênero
Micrurus, não é apenas uma das mais belas serpentes, mas acima de tudo, uma das mais peçonhentas do mundo. No Brasil sua peçonha é considerada a mais tóxica. No Brasil foram identificadas até agora, 29 espécies de coral consideradas peçonhentas. As corais-verdadeiras respondem por 0,5% dos acidentes ofídicos em nosso país. Esse índice baixo tem algumas explicações: é uma serpente de hábito noturno e sai somente à noite para caçar, tem boca pequena com presas inoculadoras de peçonha muito pequenas; e um comportamento pacífico, atacando somente quando é importunada. De coloração vermelha, amarelo e preto; onde o amarelo é a cor predominante e o preto vindo junto do amarelo. Enquanto as falsas-corais têm coloração vermelho e preto como cores predominantes, com a coloração preta vindo junto do vermelho. Há um versinho nos EUA utilizado para ajudar na identificação da coral-verdadeira
que diz: "black on yellow, kill a fellow; red on black, friend a jack" que traduzido significa: "amarelo junto ao preto mata o sujeito; mas vermelho junto do preto, amigo do peito." Esse é um verso que não deve ser levado à sério, pois há corais como a Micrurus frontalis e Micrurus lemniscatus que têm anéis pretos ligados a anéis vermelhos e são peçonhentas; fugindo, portanto, a regra. A coral-verdadeira é parente das najas asiáticas e africanas, portanto, pertencente à família Elapidae.
A peçonha tem ação neurotóxica e causa paralisia dos músculos intercostais. Os músculos ficam impossibilitados de se contrair durante a respiração e a vítima acaba morrendo por asfixia (parada respiratória).
Entre os principais sintomas causados por sua picada, destacam-se: salivação abundante, lacrimejamento, dificuldade da articulação das palavras, cansaço, dores musculares, tremores, perturbações visuais e morte.
É uma espécie ovípara (põe ovos), produzindo aproximadamente 6 filhotes em cada postura. O tamanho máximo atingido por uma coral fica em torno de 1,20 metros. Tem o hábito se esconder entre folhas, troncos ou debaixo de pedras. É uma serpente de hábitos noturnos. Quando ameaçada, levanta e enrola a cauda, desviando a atenção para as partes distantes da cabeça. Seus dentes pequenos não podem inocular peçonha em qualquer parte do corpo. Esse tipo de comportamento lhe rendeu a fama de picar com a cauda, o que não passa de lenda. Por se tratar de uma peçonha de ação rápida, o tratamento com o soro elapídico deve ser conduzido em regime de urgência.
Texto de: Antonio Alvez de Siqueira
6 comentários:
Uau!!!
Eu já peguei em uma cobra de mais de 3 metros e 60 kilos... Mas não lembro a espécie dela... =/
Beijoooooo
Era uma Phyton molurus bivittatus!!!
eu lembro da foto dela no seu album..
hehehe
:)
Olá! Eu sempre adorei reptéis, com uma especial admiração por serpentes. Sempre foi um sonho ter uma e este agora se realizou.
Li seu blog inteirinho, hehehe. Mas o que eu tenho sentido falta é informações para novatos em herpetologia. Gostaria, se possível, se você pudesse me dar algumas dicas a respeito de alimentação, limpeza do terrário, e uma série de perguntas que tenho e que infelizmente o "Google" não conseguiu responder. Tenho uma jibóia "BCC", assim como você disse em seu post.
Meu e-mail é tiagocolucci.guitar@gmail.com
Aguardo sua resposta! Ahh, e sobre o blog, está de parabéns!! Já esta nos meus favoritos, heheh. Se precisar de qualquer ajuda, me fale, sou programador php e designer.
Muito obrigado!
gostaria de saber mais sobre a coral falsa . pretendo comprar uma gostaria d saber ,tudo sobre a criação em cativeiro ja q vou comprar uma. obrigado por tudo e um bom dia !!!meu email é betinho_laranjeiras@hotmail
ludmila roumulic pega na minha coral aproveita que tem so 30 cm
Tinha uma dessa aqui em casa ontem quase morri de medo
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